12 outubro, 2017

4 meses já lá vão

O blog teve o seu inicio no dia 12 de Junho e nesse mesmo dia fiz a primeira publicação.
O tempo tem passado literalmente a correr.
Já estamos em Outubro e já passaram quatro meses desde a primeira publicação.

Já houve alterações e muitas no blog.
Quer com a mudança de imagem, quer pelas rubricas que criei, as parcerias e os convites de outros blogs.

Nunca pensei que num curto espaço de tempo, a alteração fosse tão grande.
Mas continuo a gostar deste cantinho, onde tenho liberdade de escrever o que me apetecer e de publicar o que de certa forma me vai na alma.

Mas tudo isto, também se deve a vós.
A cada leitor, a cada seguidor, a cada blog amigo que incentiva-me a continuar...

E é bom, mesmo muito bom!

Tenho sido muito acarinhada e isso tem-me dado força, mesmo quando penso em desistir.

MUITO OBRIGADA!

E como tem sido hábito a cada dia 12, trago-vos as três publicações mais visitadas.

Há uma que já não surpreende ninguém, mas fico muito orgulhosa que as outras duas publicações, que fazem parte de duas rubricas que criei em Setembro, façam parte deste top três.


Estão por ordem, a 1ª é a mais visita e a última a que ficou em 3º lugar.





Muito obrigada mais uma vez.




11 outubro, 2017

Um prato com leitura - Sabores à mesa


Honestamente esta receita surgiu da necessidade de gastar umas postas de salmão que tinha cá em casa e não foi feita propositadamente com o intuito de publicar nesta rubrica.

Mas depois de "viajar" pelos meus livros de culinária, encontrei esta receita e achei-a tão fácil e saborosa que a decidi fazer.

Depois de a fazer, resolvi partilhá-la convosco.

É muito simples e uma boa alternativa ao salmão grelhado na brasa.

De salientar ainda que a receita original é feita com tranches de salmão.

Ingredientes:

4 Tranches de salmão (utilizei 3 postas)
Sal marinho (utilizei flor de sal)
Limão desidratado
100g de Manteiga (utilizei manteiga s/ sal)
3 Colheres de cebola em cubos frita (utilizei uma cebola "normal")
3 dl de Bebida de sidra de maça
2 Colheres de sopa de mostarda
1 Colher de sobremesa de mostarda em grão
Pimenta preta em grão em moinho
Azeite em spray

- Temperar as postas de salmão com a flor de sal e o limão desidratado;

- Numa frigideira, pulverizei o azeite. Podem também colocar um fio de azeite e passar com um guardanapo ou rolo de cozinha e espalhar;

- Deixar aquecer e cozinhar as postas de ambos os lados;

- Retirar para um recipiente e reservar;

- Na frigideira onde se cozinhou as postas de salmão, juntar a manteiga e a cebola e deixar ferver.

- Adicionar a bebida de sidra, as mostardas e deixar cozer, até obter um molho cremoso;

- Temperar com pimenta e envolver;

- Regar as postas com o molho e servir.

Acompanhei com as batatas que publiquei ontem, que poderão consultar aqui.


10 outubro, 2017

Umas belas batatas a murro que acompanham bem com tudo



O meu bisavô materno tinha que ter sempre batatas à refeição.
O meu tio-avô também é assim, bem como a minha avó.
Eu, embora não tenha que ter batatas em todas as refeições, adoro.
Cozidas, fritas, assadas, enfim...são boas de todas as maneiras.

Esta receita de batatas a murro são o acompanhamento preferido cá de casa.
São muito fáceis de fazer e são deliciosas.

Não faço tantas vezes, quanto as que me pedem, porque se não seria acompanhamento de pelo menos uma refeição por semana.
  Mas a última vez que fiz, lembrei-me de as fotografar para partilhar convosco.

Honestamente não me recordo de onde retirei a receita e/ou me inspirei.

Ingredientes:

Batatas pequenas para assar
Azeite 
Dentes de alho laminado
Folhas de louro
Sal

- Começar por dar uma fervura às batatas e temperá-las com sal, para que assem mais depressa. Podem saltar este passo mas  as batatas demorarão mais tempo a assar;

- Num outro tacho colocar azeite e bastante, os dentes de alho laminados e as folhas de louro;

- Levar ao lume até o azeite estar perfumado e os dentes de alho estarem dourados;

- Escorrer as batatas e deixá-las arrefecê-las ligeiramente;

- Dar-lhes pancada de forma a esmagá-las, distribui-las por um recipiente que possa ir ao forno;

- Regar com o azeite;

- Levar ao forno, pré aquecido a 220º, até estarem douradas e ao vosso gosto.

Já fiz outras variantes e igualmente saborosas.
Em vez do louro, já substitui por orégãos frescos e secos.
Não coloco o azeite com o alho a aquecer, salto este passo, e adiciono azeites aromatizados.
Podem ver como faço os meus, aqui.

09 outubro, 2017

Na minha cozinha sem desperdício


Como tem sido habitual, a cada quinze dias, a publicação desta rubrica está a cargo da Anna.

Já nos fez uma breve descrição sobre o Zero Waste, aqui;
E na sua primeira publicação, deu-nos algumas dicas de como tornar a nossa cozinha Zero Waste também, que poderão ver aqui.

Anna é uma princesa inspiradora!

Já lhe disse várias vezes e tem-me ajudado imenso nesta minha caminhada.
Que está longe de ser a ideal, mas hei-de chegar lá!

Agradeço de coração à Anna por continuar a contribuir para esta rubrica.
E agradeço a todos os leitores, que ao contrário do que eu pensava, cada vez estão mais conscientes do que deve e do que não deve ser feito pelo planeta.

Hoje a Anna fala-nos de como armazenar a fruta.


Na sequência do post anterior, na luta contra o desperdício alimentar, acho que todos concordamos que um dos problemas é o mau condicionamento que damos aos alimentos – e convenhamos, encontrar alimentos estragados no fundo do frigorífico, não é nada agradável.
A verdade é que muitas vezes acontece comprar mais quantidade de legumes ou fruta, ou até para quem tem horta, chega-se a acumular uma grande quantidade de alimentos.
Se os condicionar da maneira correta, irão conseguir que eles durem mais alguns dias!
 Dias que serão suficientes para que estes sejam consumidos!

Maçã – deve ser armazenada numa prateleira do frigorífico. Dura 3 semanas.

Abacate – Deve estar à temperatura ambiente enquanto amadurece, e depois de aberto, deve ser colocado no frigorífico, com gotas de limão na polpa e embrulhado ou colocado em agua (com a polpa demolhada). Depois de maduro, deve ser consumido em 4 dias.

Frutos vermelhos – numa prateleira no frigorífico, descoberto. Dura 3 a 5 dias.

Citrinos – devem ser armazenados no frigorífico, onde duram algumas semanas, mas depois de abertos devem ser embrulhados e consumidos até 3 dias.

Uvas – Guardar no frigorífico, num saco perfurado até duas semanas.

Melancia – até ser aberta, deve estar à temperatura ambiente. Quando aberta, deve ser armazenada no frigorífico, embrulhada (7-10 dias).

Banana – Nunca no frigorífico. Depois de madura, deve ser consumida até 3 dias. Se estiver aberta, guarde a casca e coloque no frigorífico, embrulhada, até 2 dias.

Pêssego / ameixa – fora do frigorífico, até amadurecer. Se estiver maduro, colocar no frigorífico. Deve ser consumida no prazo de 5 dias (depois de maduro).

Pêra – Mais uma fruta que não deve ir para o frigorífico, e que dura cerca de 4 dias, depois de madura!

Tomate (sim, o tomate é uma fruta :p) – deve ser colocado num local arejado à temperatura ambiente, e tem durabilidade de cerca de 5 dias.

Notem, que o tempo estimado para cada fruta é ruma estimativa. Pode durar menos ou mais. Tenham sempre atenção: coloquem sempre as frutas mais maduras à frente ou em cima, para serem consumidas antes.

With love,
Anna.



08 outubro, 2017

Produtos e utensílios à mesa - Multicooker Maxichef



Esta máquina de cozinha é adorável.
Gosto mesmo muito dela.
Foi uma oferta da minha mãe no Natal do ano passado e tem-me dado uma enorme ajuda.

Leveda massas maravilhosamente bem.
Mas depois que adquiri o meu forno Hotpoint deixei de a utilizar com tal.
Porque este forno tem função de levedar.
E acaba por ser mais prático, leveda e coloca-se logo na função de cozer pão.

No entanto, esta menina tem muito mais para oferecer.
Já experimentei todos os programas, à excepção da função de iogurteira.
Mas será para experimentar brevemente.

E faz um arroz de marisco simples e delicioso.
O melhor de tudo é que não preciso de estar sempre a mexer.

Não me pagam para fazer publicidade nem a este nem a nenhum outro eletrodoméstico, apenas dou opinião mediante a minha experiência.

Ingredientes:

Miolo de bivalves
Miolo de camarão
Camarão com casca
1 Cebola
3 Dentes de alho
Azeite
Coentros
Tomate triturado
1 medida de arroz 
3 medidas de água
Sal

- Picar a cebola e os dentes de alho;

- Regar o fundo da cuba com azeite e adicionar a cebola e os dentes de alhos. Programa dourar legumes, cerca de 6 minutos;

- Acrescentar os restantes ingredientes e seleccionar hornear peixe.

Não acrescentei as quantidades porque fiz a olho e honestamente nem era para publicar.
Mas estava tão bom que decidi partilhar convosco nesta rubrica, que tem estado muito parada.
Tudo por causa do tempo, sempre o mesmo...

Já conhecem e/ou têm esta máquina de cozinha?






07 outubro, 2017

A Marta leva lancheira - Panquecas de beterraba


Antes de vos escrever sobre esta rubrica, quero desde já pedir-vos desculpa pela ausência.
Devido a assuntos pessoais, foi-me completamente impossível de publicar os vossos comentários, responder aos mesmos e visitar alguns dos blogues que costumo seguir com regularidade.

Há dias, vi num blog, honestamente não me lembro qual, falar de tempo.
E inclusivamente falava da música da Mariza, O tempo não pára.
E é bem verdade!
"Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo(...)"


A semana foi bastante mais curta para a Marta.
Na 5ªf foi feriado e na 6ªf não teve aulas.
Deixo-vos então os 3 lanches desta semana.

Os lanches da semana

2ªf - Bolinha de centeio de compra com fiambre de peru c/ uvas
3ªf  Croissants de beterraba simples c/ maça vermelha
4ªf Uma barrita caseira c/ laranja

Esta semana ainda não organizei a ementa semanal que vos falei ontem.
No entanto já seleccionei algumas receitas que pretendo experimentar e outras que já experimentei mas não as fotografei.

Falo-vos por exemplo desta receita, do blog da minha querida Elisabete do blog Cozinha sem segredos - As receitas.

Estas panquecas são deliciosas e adorei.

Como tal, experimentei fazer com puré de beterraba e também ficaram muito boas.
Fiz tal e qual a receita original da Elisabete, apenas troquei o puré de abóbora por puré de beterraba e não adicionei a canela.
Não ficam tão doces como as de abóbora mas podem sempre acrescentar mais mel ou outro adoçante que gostem.

As beterrabas continuam a chegar cá a casa da horta da avó e há que lhes dar vida.
Já vos tinha dito que não sou apreciadora deste legume em cru mas honestamente cada vez gosto mais de utilizá-lo nas minhas iguarias.

As panquecas, tal como os crepes e os waffles, podem fazer em maior quantidade e depois congelar.
Quando necessito de um lanche mais rápido e não tenho tempo de o preparar, é só deixar a descongelar ou se for para comer no imediato, colocar na torradeira ou no microondas.

Esta receita, rendeu 11 panquecas, deixei algumas e outras foram congeladas para a Marta levar na próxima semana.



E vocês já organizaram os lanches da próxima semana?






06 outubro, 2017

Organizar, planear e cozinhar - Ementa Semanal

Depois de ter-vos mostrado os vários inventários:

E de falar da minha lista de compras, eis que surge o menu semanal.

O menu semanal doméstico pode parecer muito complexo.
Mas na minha opinião, é mais uma questão de prática do que outra coisa qualquer.

Claro que como em tudo, não é do agrado de todos.
Mas no meu sistema de organização, ajuda imenso e não necessito de pensar todos os dias no que tenho que cozinhar.
Podendo alterar sempre que me apeteça.

E acreditem que consigo diversificar muito mais as refeições e conseguimos comer um prato de carne e outro de peixe.

Tenho que fazer sempre almoço e jantar, o que torna a questão mais complexa.
Inicialmente tinha muita dificuldade, e acabávamos por consumir mais carne do que peixe.

Há dias em que a minha filha almoça na escola, e foi a partir deste ponto que consegui organizar-me até hoje.

O que faço é mediante a ementa semanal da escola, elaboro os nossos menus.

Um exemplo prático.
Se ela almoça carne na escola, eu e o meu marido comemos carne ao almoço e comemos todos peixe ao jantar.
Se bem que eu e o meu marido podemos comer duas refeições ou mais seguidas de peixe que não nos importamos.

Depois vejo ainda que tipo de carnes e peixes come na escola e tento variar na sua forma de confecção e também nos tipos de carne e peixe.

Há ainda aquelas refeições que durante a semana me vão dizendo que já têm saudades de comer isto ou aquilo e eu vou apontando.
Embora por vezes pensem que nem os estou a ouvir.

Ainda tento encontrar refeições do agrado de todos e/ou só minhas e do meu marido, dependendo da refeição.
Para isto consulto sempre as receitas que vou guardando para testar.

As únicas refeições que não são planeadas são as de fim de semana.
Ou porque vamos comer aos meus pais, ou vamos comer fora ou porque por norma são grelhados, mesmo no inverno.

Planeio ainda os lanches da Marta, de forma a que leve sempre lanches diferentes.
Mas isso já são contas de outra rubrica 😊

E amanhã é dia de:
A Marta leva lancheira

Também fazem menu semanal? 
Como organizam as vossas refeições?

05 outubro, 2017

Um caldo verde diferente mas igualmente delicioso


Quando começam as aulas, abre oficialmente a época da sopa cá por casa.
No verão, apenas a faço esporadicamente.
Preferimos as saladas e outras formas de confeccionar os legumes.

Mas o caldo verde é daquelas sopas que todos adoramos quer de maneira tradicional quer desta forma.

Por norma, o caldo verde tradicional leva apenas batata, cebola e alho, na sua base.
Mas eu por vezes substituo a batata dita normal apenas por courgette.
Mas a última vez adicionei um pouco de batata doce e também foi aprovado.

Fica igualmente saborosa e mais saudável.

Ingredientes:

100g de batata doce
600g de courgette
1 Cebola
3 Dentes de alho
1 Fio de azeite
Couve portuguesa migada
1 Chouriço

- Numa panela colocar o azeite, a cebola, os destes de alho e a courgette;

- Levar ao lume até que todos os ingredientes fiquem transparentes;

- Adicionar a batata doce cortada em pedaços e adicionar água, apenas a cobrir os legumes;

- Deixar os legumes cozerem na sua totalidade;

- Com a ajuda de uma varinha mágica, triturar tudo até obter um creme liso;

- Levar a sopa de novo ao lume, deixando que a mesma volte a ferver;

- Quando começar a ferver, adicionar a couve migada e o chouriço;

- Deixar ao lume até que estes últimos ingredientes estejam cozinhados;

- Rectificar o sal e desligar o lume.

Eu apenas acrescento o sal no fim, porque uma vez que por norma o chouriço tem sal, deixo que este liberte o seu sabor.
E depois de cozido, confirmo se a sopa precisa de sal.
Por norma precisa.



04 outubro, 2017

Um prato com leitura - Cozinha vegetariana para quem quer saudável da Gabriela Oliveira


Cada vez me surpreendo mais como é possível comer de forma saudável e comermos aquilo que realmente gostamos.

Já vos tinha falado de um outro livro desta autora, Cozinha vegetariana para bebés e crianças.

O que mais me surpreende nos livros desta autora é que as receitas podem ser para nós, adultos, ou até para os nossos filhos.
Independentemente do livro que falemos.

Cada receita, cada conselho são de facto deliciosos.
E muito fáceis de colocar em prática.

Inicialmente tinha ideia de que a comida vegetariana, passava apenas por verduras e frutas.
Mas não é de todo assim.

Tenho procurado ler muito sobre este tipo de alimentação e cada vez mais estou interessada no tema.

Não significa que deixe de gostar de comer outras coisas, mas o foco tem sido a saúde.

Deste livro escolhi uma barrinhas energéticas com chocolate preto, muito fáceis de fazer e mais rápidas ainda de comer.

E um dos pontos que mais me agrada é de facto não ter açúcar refinado, sem por isso deixarem de ser gulosas e doces.

Ingredientes:

1/2 Chávena de frutos amêndoas ou avelãs com pele (utilizei avelãs)
1 Quadrado de chocolate preto picado ou 2 Colheres de sopa de cacau (utilizei 25g de chocolate 70%)
14 Tâmaras s/ caroço naturais
1/2 Chávena de flocos de aveia
1/2 Chávena de coco ralado
1 Colher de chá de canela em pó
1 Colher de sopa de bebida vegetal (utilizei 2 Colheres de sopa de bebida vegetal de amêndoas)

- Triturar as amêndoas ou as avelãs (utilizei avelãs) no processador por alguns segundos, até obter um pó granuloso;

- Juntar o chocolate preto (utilizei chocolate 70%) picado em pedaços e as tâmaras;

- Triturar mais um pouco;

- Adicionar a aveia, o coco e a canela, e triturar durante mais alguns segundos, até obter uma mistura granulosa e húmida;

- Se houver necessidade, adicionar a bebida vegetal (adicionei 2 colheres de sopa) ou água para humedecer;

- Forrar o fundo de uma forma rectangular com película aderente (utilizei papel vegetal, porque não utilizo película aderente);

- Deitar a mistura, cobrir com mais película (voltei a utilizar papel vegetal) e prensar com a mão;

- Guardar no frigorífico e cortar as barrinhas do tamanho que desejar;

- Consumir até 7 dias.

Preparei-as enquanto fazia o jantar, demorei cerca de 5 minutos, talvez nem tanto e no dia seguinte estavam prontas a consumir.




03 outubro, 2017

Uns croissants diferentes com puré de beterraba


Sempre gostei de fazer pão e cada vez mais tenho apostado em fazê-lo.
Sabemos exactamente aquilo que leva, podemos utilizar os ingredientes que mais gostamos e dar ainda a forma que queremos.
E depois adoro quando fica com aquele aspecto rústico, mesmo a fazer lembrar que fomos nós que colocamos a mão na massa.
Para mim é um óptimo momento, quando se encontra a cozer e o cheiro espalha-se literalmente pela casa toda.
Gosto, gosto mesmo muito disto tudo.

Cá por casa tem existido imensas beterrabas, da horta da avó e há que lhes dar uso.
Não sou do tipo de pessoa que gosta do sabor delas em cru, sabe-me a terra.
Portanto há que procurar alternativas.
Há uns tempos tinha feito uns pães de beterraba e ficaram uma delicia.
Mas não guardei a receita e honestamente não me recordo qual era o blog.

Mas mediante os ingredientes que me lembrava e os que pretendia substituir fiz a massa.
E quando os ia moldar lembrei-me, que se calhar uns croissants ficavam interessantes.
E foi o que fiz!
O resultado foi muito apreciado cá em casa, principalmente pela esquisita da casa.
E se ela aprova, para mim é sucesso garantido.

Ingredientes:

1/4 de Farinha de arroz
1 + 3/4 de Farinha de centeio integral
1 + 1/2 Chávena de farinha espelta integral
1 Chávena de bebida vegetal de amêndoa
Puré de uma beterraba
25 g de fermento fresco

- Misturar o fermento na bebida vegetal e misturar bem;

- Misturar as farinhas e ir adicionando a mistura da bebida vegetal com o fermento;

- Colocar numa taça e levar a levedar, até dobrar o volume inicial da massa. Utilizei a opção de levedação do meu forno;

- Depois de a massa ter duplicado o volume, retirá-la e ir adicionando aos poucos o puré de beterraba, mexendo sempre bem entre cada adição;

- Depois de ter uma mistura uniforme, polvilhar a bancada com farinha de espelta;

- Retirar a massa da taça e colocá-la em cima da bancada e amassá-la mais um pouco;

- Se acharem que a massa está muito liquida, poderão e devem acrescentar mais farinha;

- Estender a massa, como se fosse para a base de uma piza e cortar a massa em triângulos e enrolá-los;

- Levar ao forno na função de levedar para voltarem a levedar e deixarem que dobrem de volume;

- Quando estiverem o dobro, escolherem a opção de cozer pão. Se o fosso forno não tiver, pré-aquecer o forno a 180º e só depois acrescentarem os croissants;

- Depois de estarem no forno, contarem cerca de 20 minutos, mas varia de forno para forno.

- Podem servir imediatamente, guardar na caixa do pão ou ainda congelarem depois de terem arrefecido por completo.

Só tenho pena que não fiquem mais rosados.
Mas ficam deliciosos.
Podem ainda adicionar sal a gosto, mas como o meu puré tinha um pouco de sal, não achei necessidade de acrescentar mais.


02 outubro, 2017

Na minha cozinha sem desperdício - Puré de abóbora


Esta rubrica tem-me dado um enorme gozo de a escrever e de a poder partilhar com a Anna.
Tem sido muito gratificante perceber que cada vez mais, as pessoas estão abertas a este assunto.
E tem sido com muita alegria que me têm deixado os vossos comentários sobre o assunto.

É um dado adquirido, penso eu, de que apenas reciclar não chega.
Há muito mais para fazer.
Infelizmente ainda faço muito pouco, quero fazer mais e foi por isso que esta rubrica também surgiu.
Como se um compromisso se tratasse.

Tenho deixado a parte teórica para a Anna e eu tenho feito, digamos, a parte prática.
Que verdade seja dita, é mais a minha praia.

Há vários ingredientes que gosto de ter prontos no congelador, principalmente os legumes.
Quando tenho legumes em abundância e sei que não os vou gastar tão depressa, arranjo-os e congelo-os.

Como aconteceu na primeira publicação desta rubrica, podem ver aqui
Nesta altura havia excesso de tomate.

E foi o que aconteceu com este puré de abóbora.
A minha avó deu-me uma abóbora enorme e era impossível de a consumir toda tão rapidamente e sem que houvesse desperdício. 

Descasquei-a, retirei-lhe as pevides (que também reaproveitei, depois mostro-vos) e cortei em cubos.
Alguns foram directos para o congelador numa caixa grande e a outra parte fiz puré de abóbora assado.

Eu gosto mais de purés em que os legumes são assados, como é o caso da abóbora e da batata doce.

Hoje vou-vos mostrar como faço o meu puré de abóbora.

Não tem nada que saber.
Depois da abóbora descascada, espalhá-la num tabuleiro de forno e levar ao forno pré-aquecido a 200º, durante cerca de 30 a 40 minutos.

Depois é só transferi-lo para um processador de alimentos ou robot de cozinha e triturá-lo, até obter um creme aveludado.

Depois é só transferir para caixinhas individuais.

Estas eram de manteiga.
Penso que já referi numa das publicações anteriores, desta rubrica, mas volto a relembrar.
Todas as caixinhas, frascos, garrafas, entre outras coisas, depois de bem lavados (costumo lavar na máquina da loiça), podem ser aproveitados para estes purés.

Já vos tinha mostrado um exemplo neste molho de tomate

Quando precisam destes recipientes é só irem-nos buscar e reutilizar.

O que faço também é escrever com uma caneta de acetato o peso.

Também reaproveitam as caixinhas? 
E como as utilizam?



01 outubro, 2017

O convite da Anna - Receita p/ o blog Veg' Aerial

Gostam de beijinhos de coco?
E se forem saudáveis?

Parece-vos melhor, esta opção, certo?

Visitem o blog da Annaaqui.

Fiz uma receita dos famosos beijinhos de coco mas com cenoura.
São muito fáceis de fazer e ficam muito bonitos visualmente.

Nunca os tinha feito mas foram uma agradável surpresa.

O mundo do vegetarianismo, suscitam-me cada vez mais curiosidade.

E a vocês?
Também têm interesse neste tipo de cozinha?