30 setembro, 2017

A Marta leva lancheira - mais uma bolachas deliciosas


Na semana anterior, a princesa esteve doente e permaneceu em casa até esta 4ªf.
Por isso, esta semana também foi mais curta em termos de lanches.

Depois de me tentar organizar em vários aspectos cá por casa, consegui também seleccionar algumas receitas para fazer para os lanches.

Tal como na primeira publicação, que podem rever aqui, a Sofia tem sido uma inspiração no que toca principalmente a bolachas.

No seu blog, partilha inúmeras receitas para crianças, que gosto imenso mas claro que também são deliciosas para nós.

Na 5ªf - a Marta levou duas destas bolachas, um pacote de leite magro e uma maça;

Na 6ªf - Levou uns pãezinhos de beterraba, também feitos por mim, um pacote de bebida vegetal de espelta e uma laranja.

Facilmente se faz um lanche saudável para as crianças levarem para a escola.
Não sou de todo melhor do que ninguém, mas se nos organizarmos um pouco melhor, conseguimos fazer pequenas delicias para os lanches.

Vamos às bolachas?
A ideia tal como referi acima, veio do blog da Sofia, podem ver a receita aqui.
Apenas adaptei.
Encontram estas bolachas de abóbora e outras que já se encontram em lista de espera.
Escolhi as bolachas de abóbora.
Garanto-vos que são deliciosas e nem a minha filha que é esquisita percebeu que levava abóbora.

Ingredientes:

2 Chávenas de flocos de aveia
1 Chávena de puré de abóbora
1 Colher de sopa de geleia de agave
1 + 1/2 Chávena de manteiga de amendoim

- Começar pelo puré, se não o tiverem pronto a utilizar;

- Pré-aquecer o forno a 180º;

- Na taça do processador de alimentos, colocar a aveia, a abóbora e a geleia de agave, triturar tudo de modo a que fique uma pasta homogénea;

- Adicionar a manteiga de amendoim e voltar a triturar;

- Dividir a massa em várias bolinhas;

- Achatá-las e carimbá-las, com um carimbo próprio para bolachas;

- Levar ao forno durante 15 minutos;

- Retirar e embora pareçam moles, depois de arrefecerem ficam mais duras;

- Deixar arrefecer em cima de uma grelha.

Utilizei o tapete que a Ângela me enviou para cozer as bolachas, bastante útil.
E para enviar as bolachas para a escola, também escolhi um dos miminhos que ela me enviou, uma das ostras, umas caixinhas coloridas muito giras. 
São lindas, eu gostei e a princesa adorou.


Por aí o que costumam enviar para os lanches dos vossos filhos?



29 setembro, 2017

Bolo de maça, agrião e amêndoa p/ a mesa da Marta



Os últimos meses têm passado demasiado rápido e este então, passou mesmo a voar.
Quase que não dava conta do recado e deixava passar a participação no desfio da Marta.
Este mês a Marta escolheu como ingrediente a maça.

É o tipo de fruta que raramente como sem ser em sumos, bolos, bolachas, etc.
Embora cá por casa, é uma fruta que está sempre presente na fruteira.
A minha filha adora comê-las à dentada e quanto mais vermelhinhas melhor.

Nesta altura, as macieiras dos meus pais também começam a dar fruto.
E foi com estas mesmas maças que fiz este bolo.

Nunca tinha feito este bolo e como já é hábito, quando participo neste desafio, faço sempre uma receita nova.
E este mês não foi diferente.
A junção de sabores é deliciosa e gostei imenso do resultado.


Ingredientes:

3 Maças
100g de agrião
100g de açúcar amarelo
160g de farinha espelta
1 Colher de chá de fermento em pó
3 Ovos 
100g de amêndoa laminada
1 Colher de chá de canela em pó

- Pré-aquecer o forno a 190º na função eco. Se o vosso não tiver colocar a 200º.

- Untar e polvilhar uma forma;

- Descascar as maças e cortá-las em cubos e reservá-las numa taça;

- Adicionar o açúcar e a canela e envolver;

- Deixar repousar algum tempo, de modo a criar um molho;

- Num processador de alimentos, colocar os agriões e triturar;

- Introduzir os ovos e envolver;

- Colocar a farinha e o fermento e misturar;

- Adicionar as maças e o molho e triturar tudo, até obter uma massa mais ou menos homogénea. A minha massa ainda ficou com alguns pedaços de maça;

- Envolver a amêndoa;

- Levar o bolo até que o bolo esteja cozido. O teste do palito é infalível. No meu demorou cerca de 30 min..

- Retirar do forno, deixar arrefecer e desenformar.

- Polvilhei com açúcar em pó.





Organizar, planear e cozinhar - Lista de compras

Comecei esta rubrica com os inventários.
Que na minha opinião, ajuda-nos imenso a saber o que temos em casa.
Podem ver o inventário da despensa, aqui.
O inventário de congelação, aqui.
E por último falei-vos do inventário do frigorífico, aqui.

Para além destes inventários, ainda tenho um inventário para os detergentes, um inventário para a casa de banho e um inventário para os medicamentos.

Mas uma vez que não têm a ver com o tema central deste blog, que é a cozinha, não vos irei falar deles.
Mas, se acharem interessante a partilha, deixem nos comentários.

Há algum tempo atrás, fazia primeiro a ementa e só depois fazia a lista de compras.
Actualmente, faço o inverso.
Isto porque, por vezes ia às compras, quer ao hipermercado, quer à mercearia ou ao talho e não havia determinado ingrediente, fruta, legumes ou até mesmo algum corte de carne ou peixe.
Depois sentia-me desmotivada, porque tinha planeado tudo e tinha-me saído os planos furados.

Por norma, costumo ir às compras de hipermercado, ao Continente.
Algumas coisas são mais caras, mas se aproveitarmos as promoções, acaba por ficar mais barato do que andar a saltar de supermercado em supermercado.
Onde moro, o Continente é enorme e tem imensa variedade de produtos.
E gosto disso.
Ter por onde escolher.
Também gosto dos congelados e do peixe fresco.
As únicas coisas que não gosto deste hipermercado são as frutas e dos legumes.
Apesar de ter imensa variedade, tem muito pouca qualidade.
Bem como a carne.
Apanhei alguns dissabores e desisti.

Por isso, optei por comprar os legumes e frutas, quando não são da horta dos pais, avó ou familiares, numa mercearia perto da minha casa.
Os produtos são sempre frescos e não são de todo mais caros.

A Carne, comecei a comprar também num talho perto de casa.
A carne é de qualidade e podemos escolher como queremos e vem tudo pronto a congelar, se for o caso.

Voltando à lista de compras...
Antes de comprar o que quer que seja, vejo os folhetos e promoções em vigor.
Tenho alguns preços apontados, daqueles produtos mais consumidos cá por casa e analiso, se realmente compensa a promoção ou não.

Analiso os inventários e faço a lista de compras do hipermercado.

A carne e o peixe tento não ter muito tempo congelado, perde qualidade, na minha opinião, claro.

Primeiro tento acabar com tudo o que tenho em casa e só depois vou ao talho abastecer-me.
Se for uma semana, em que tenha noção de que vai ser complicada, aí vou ao talho e abasteço-me para a semana inteira.

Os legumes vou comprando quando fazem mesmo falta.
Porque como todos os dias passo ao pé da mercearia, acho mais fácil e assim estão sempre fresquinhos.

Depois de tudo organizado, escrevo num bloco de notas, o que me faz falta de onde.

E vocês como organizam as vossas compras?

28 setembro, 2017

Uma receita inesperada cá por casa - Ensopado de Javali


Já tinha comido algumas vezes este tipo de carne, mas nunca o tinha confeccionado.
Depois de uma oferta de um belo pedaço de javali, que inclusivamente já vinha cortado e pronto a cozinhar, eis que surge a maior dúvida.
Como cozinhá-lo?
Optei por fazê-lo da forma que o comi mais vezes.
Depois fiz uma pesquisa de como o fazer.
A receita que mais me agradou vi neste blog, da Vanessa.

Um belo de um ensopado com um pão torrado a acompanhar.

Pensava que era uma receita mais complexa, para ser sincera, mas não, não o era.

Temperei-o, cozinhei-o e no fim fiquei surpreendida pelo seu sabor.
Há mais de 10 anos que não comia este tipo de carne.
E vocês já cozinharam javali?

Ingredientes:

2 Kg de Carne de javali cortado em pedaços
10 dentes de alho laminados
2 Hastes de alecrim fresco
1 + 1/2 Colheres de sopa de pimentão doce
3 Folhas de louro
1300 ml de vinho tinto
3 Cebolas picadas grosseiramente
Sal
Pimenta
Salsa
Pão aletentejano

- No dia anterior à sua confecção, coloquei a carne num recipiente e temperei-o. Adicionei 800 ml de vinho tinto, 8 dentes de alhos laminados, as cebolas picadas, as hastes de alecrim picadas, o pimentão doce, as folhas de louro cortadas grosseiramente, sal e pimenta;

- Envolvi tudo e coloquei no frigorífico;

- No dia que o cozinhei, Coloquei tudo num tacho largo, inclusivamente a marinada e deixei cozinhar tapado, mexendo ocasionalmente;

- Fui adicionando o restante vinho tinto à medida que o vinho ia evaporando;

- Quando a carne estava praticamente macia e cozinhada, rectifiquei os temperos;

- Desliguei o lume e servi imediatamente, sobre pão torrado e salpiquei com salsa picada.

Não utilizei todos os temperos que a Vanessa adicionou ao seu ensopado, as bagas de zimbro e as malaguetas.
O zimbro porque não tinha cá em casa tal como as malaguetas porque não utilizo este ingrediente.
Acompanhei com batata cozida.







27 setembro, 2017

A nova parceria - Tupperware da Angy


Todos nós de uma forma ou de outra conhecemos a marca Tupperware.
Eu conheci-a através da minha mãe, desde sempre me lembro de ela adquirir estes produtos.
Sempre foram de qualidade e continuam a sê-lo.
Recebi um convite da Ângela e aceitei-o de imediato.
Pois é, mais uma parceria.
Se necessitam de produtos desta marca, confiem na Ângela.
Para quem como eu, ainda não aderiu ao facebook, podem sempre encomendar pelo email:
angelavferreira@live.com.pt 

Obrigada Ângela pela confiança e simpatia.

Um prato com leitura - Livro da Rita Eloy


Quem gosta do mundo da cozinha, certamente que segue alguns dos programas que existem.
Eu sou viciada no 24 kitchen.
Tal como leio os livros de culinários como se fossem um romance, por exemplo.
Também vejo programas como se fossem series ou novelas.
Sou apreciadora do programa MasterChef e também vejo os que são feitos cá em Portugal.

Mas este livro tem muito de sentimental.
O programa fez-me rever uma das amigas de infância.
Não via a Rita há mais de 20 anos.
Imenso tempo...
Bateu a saudade dela, da nossa escola, das nossas partilhas e fiquei com vontade de regredir no tempo...
E nada fazia prever que a Rita enveredaria pelo mundo da cozinha.
Sempre gostou mais de desenhos e era uma menina inteligente.
Privamos, depois no 5º separamo-nos e nunca mais soubemos uma da outra mas há sentimentos que não se apagam.
Quando a vi no programa fiquei feliz, muito feliz!
Claro que torci sempre para que ela fosse a vencedora.
Com a sua humildade chegou longe e VENCEU!
Parabéns amiga, porque assim te hei-de considerar sempre.
E para mim, serás sempre a Rita Eloy!

O texto já vai extenso e é sempre muito o que eu tinha para falar/escrever...

Deste livro, escolhi o seu bolo de chocolate.
Na minha opinião foi a imagem de marca da Rita no programa.
É um bolo delicioso.

Ingredientes p/ o bolo:

160g de Açúcar
160g de Manteiga (utilizei sem sal)
100g de Chocolate em barra (utilizei de 70% de cacau)
130g de Farinha para bolos
4 Ovos

Ingredientes p/ o recheio:

250g de Chocolate em barra (utilizei de 70% de cacau)
250g de Manteiga (utilizei sem sal)
2 Gemas
Natas (utilizei 3 Colheres de chá de natas frescas)
1 Colher de chá de pimenta rosa em grão

Ingredientes p/ a cobertura:

Chocolate em barra
A mesma quantidade de manteiga
Natas (Utilizei 3 Colheres de chá de natas frescas)

Preparação do bolo:

- Aquecer o forno a 180º;

- Em banho-maria, derreter o chocolate juntamente com a manteiga;

- Bater as gemas com o açúcar até ficarem esbranquiçadas e fofas;

- Adicionar o chocolate derretido e continuar a bater por mais três minutos;

- Peneirar a farinha e incorporá-la no preparado anterior;

- De seguida, juntar as claras batidas em castelo, envolvendo-as lentamente;

- Levar ao forno durante 20 minutos, numa forma previamente untada com manteiga e polvilhada com farinha;

- Quando o bolo estiver frio, cortá-lo em duas partes iguais.

Preparação do recheio:

- Colocar a manteiga e o chocolate em banho-maria;

- Retirar do calor, mexer bem e, quando ambos os ingredientes estiverem unidos, juntar as duas gemas já batidas, mexendo sempre.

- Logo que comece a solidificar, voltar a pôr em banho-maria e juntar as natas até obter a consistência de uma mousse;

- Juntar então a pimenta rosa acabada de moer;

- Reservar.

Preparação da cobertura:

- Em banho-maria, derreter a manteiga com o chocolate;

- Quando os ingredientes estiverem bem misturados, acrescentar natas em quantidade suficiente para deixar o preparado mais cremoso.

Apresentação:

- Escolher um prato de serviço e colocar sobre o mesmo a metade inferior do bolo;

- Rechear com uma quantidade generosa de creme e cobrir com a outra metade;

- Derramar sobre o bolo a cobertura ainda quente;

- Decorar a gosto com lascas de chocolate e pimenta rosa, moída ou em grão.


A receita que vos apresento, foi copiada na integra do livro.
Não alterei nada e fiz o procedimento tal e qual como diz no livro.

Espero que façam este bolo, porque independentemente do sentimento que nutro pela Rita, este bolo é mesmo muito bom.





26 setembro, 2017

Bolinhos salgados de talos de agrião e espinafres


Ontem a Anna falou-nos de desperdício alimentar.

Decidi fazer uma receita, de forma a ilustrar esse mesmo assunto.

É um assunto complexo, mas cada atitude que possamos ter, é sempre um enorme beneficio. 
Quer para gerações futuras, quer para o planeta.

Quando compramos legumes, como por exemplo os agriões e espinafres, retiramos as folhas e os talos acabam no lixo.

Uma forma de os poder reaproveitar podem ser mesmo estes bolinhos.

Estes salgados posso garantir-vos que são deliciosos. Até para mim foram uma agradável surpresa.

Fazem-me lembrar os tradicionais pastéis de bacalhau, em termos de consistência.
E são mesmo muito fáceis de fazer. 

Ingredientes:

3 Chávenas de chá de talos cortados em pequenos pedaços
200 ml de leite
5 Colheres de sopa de farinha (Utilizei farinha de espelta)
1 Cebola pequena picada
2 Dentes de alho picados
1 Ramo de coentros picados
2 Colheres de sopa de azeite
Sal
Pimenta
Azeite p/ fritar

Preparação:

- Num tacho colocar a cebola, os dentes de alho e o azeite, levar ao lume;

- Quando a cebola e o alho estiverem ligeiramente dourados, acrescentar os talos e os coentros, temperar com sal e pimenta;

- Envolver tudo e deixar cozinhar alguns minutos;

- Numa tigela, misturar o leite e a farinha, bater com uma vara de arames para não criar grumos e obter uma mistura lisa;

- Adicionar a mistura do leite à mistura que se encontra ao lume e mexer muito bem, de modo a envolver todos os ingredientes;

- Retirar o tacho do lume;

- Moldar a gosto os bolinhos;

- Numa frigideira anti aderente, colocar um fio de azeite e fritá-los;

- Deixá-los escorrer sobre papel vegetal.

Até a princesa da casa comeu.
Só por isso, para além da minha opinião e do marido, estavam mesmo muito bons. 

25 setembro, 2017

Na minha cozinha sem desperdicio

Hoje a publicação, mais uma vez estará a cargo da minha querida Anna.

E o Universo lá saberá...mas quis que fosse ela a estrear o "novo" Sabores do Ninho.
Espero que gostem tanto quanto eu.

Já conhecem o blog Veg' Aerial?
Visitem-no, a Anna aborda temas bastante interessantes.

Mais uma vez, muito obrigada pela tua colaboração.
Enches-me o coração...é difícil falar de ti 💓

No última publicação da Anna, aqui no Sabores do Ninho, ela deu-nos algumas dicas de como tornar a nossa cozinha numa cozinha Zero Waste.
Podem ver aqui.

Hoje, faz-nos uma pequena introdução sobre o Zero Waste, dando-nos também dicas como evitar o desperdício alimentar.




O que é o Zero Waste? Traduz-se num movimento (a escala mundial) que pretende reduzir o máximo possível o lixo que cada um de nós produz, em prol do planeta. Segure 5 regras: Recusar; Reduzir; Reutilizar; Reciclar e Compostar. A primeira e a segunda regra lidam com a prevenção dos desperdícios, a terceira tem a ver com o consumidor ser consciente e as duas ultimas destinam-se ao processamento dos desperdícios. 

Um dos maiores problemas que o nosso planeta enfrenta, é o desperdício de comida. Segundo as estatísticas, os americanos desperdiçam mais de 35 milhões de toneladas de comida por ano. Sim, eu sei que isto não é a América, mas acham que em Portugal é diferente? Não. 

O desperdício alimentar é um problema que todos enfrentamos, todos causamos e todos deveríamos ter o cuidado de contrariar essa situação. Há milhares de pessoas que dariam tudo para poder comer o que é desperdiçado. 
O planeta sofre com isso, as pessoas sofrem com isso, então que tal evitar fazer isso?
Simples dicas e coisas que podem implementar no vosso dia a dia, que fará toda a diferença. 

1. Comprar apenas o que precisam

Primeiro, planeiem as refeições que tencionam fazer em casa. 
Façam uma lista de compras que vá de encontro a esse plano e traga apenas o que realmente precisa. Fazer uma lista faz toda a diferença. Cingem-se a essa lista! E sejam realistas.
 Pensem sempre se realmente vão comer essa comida toda que levam. E cuidado com as promoções. Óbvio que, se forem alimentos secos, com uma longa data de validade (como por exemplo, arroz), faz sentido aproveitarem a promoção e levar mais um pacote. Mas não abusem. 
Este é caminho andado para que as datas de validade terminem e é certo e sabido que é um alimento que vai parar ao lixo! 

2. Comam tudo o que compram

Comecem sempre por usar a comida que têm há mais tempo.
 A fruta mais madura, a couve que tem as folhas mais murchas. 
Saibam sempre o que têm no frigorífico e/ou na despensa para que não se esqueçam de o usar. Tenham noção da quantidade que cozinham. 
Não façam demasiada comida, e se fizerem guardem para o dia seguinte. 
Esta é uma excelente estratégia para quem tem de levar marmitas para o trabalho ou escola. 

3. Mantenham a comida fresca

Informem-se sobre a melhor forma de armazenar cada um dos alimentos, para que se mantenham o mais fresco possível durante mais tempo. 

4. Não deitem comida nenhuma fora, até esta estar realmente imprópria para consumo

Precisa aqui de entender as datas de validade. 
Quando vê “Consumir até”, a data indica o limite para alimentos perecíveis (facilmente deterioráveis), e deve consumir antes dessa dará. 
Quando vê “consumir de preferência antes de”, indica a durabilidade mínima do produto. 
No entanto, esta data pode se prolongar, principalmente se a embalagem ainda estiver fechada. Tenha esta diferença em atenção. 
Aqui pode sempre optar por outros métodos de preservação da comida: desidratar, congelar, fermentar (pickles), etc.  

5. Evitem o lixo

Se virem que não vão poder consumir toda a vossa comida, partilhem com alguém.
 Podem usar batidos para as frutas e legumes mais maduros, e fazer sopas, que poderão congelar. Uma outra solução é fazer compostagem.

Há sempre uma melhor solução para evitar o desperdício de comida. E se começarem a implementar estas medidas, vão ver que vão desperdiçar menos, organizar-se melhor e, quem sabe, poupar!

With love,

Anna.






23 setembro, 2017

A Marta leva lancheira

Ao contrário da última semana, não vos trago nenhuma receita nova para os lanches da semana.
A heroína desta rubrica esteve doente e apenas foi dois dias à escola.
Aliado ao facto de eu ter estado mais ou menos de férias, os lanches foram muito simples.
Embora igualmente saborosos.

Na 2ªf levou um destes pãezinhos com uma fatia de fiambre, uma maça vermelha e um pacote de bebida vegetal de cacau.

Na 3ªf levou umas bolachas de arroz, que para ela são bolachas pipoca, uma clementina e um pacote de leite magro.

Na escola fornecem um pacote de leite todos os dias, mas a minha filha não gosta do leite. 
Nem mesmo o de chocolate.
Por isso leva sempre de casa. 

Poderão ver aqui, a publicação anterior com algumas sugestões.

A semana que se avizinha, não será muito diferente porque não irá à escola nos primeiros dias da semana.
No entanto, espero que já consiga comer algumas iguarias que mesmo em casa lhe preparo para o lanche. 
E desta forma ter também algumas receitas testadas e aprovadas pela princesa para as vossas crianças.

O que vão preparar para os lanches da semana?
Ou não pensam muito nisso e só decidem na altura?


22 setembro, 2017

Organizar, planear e cozinhar - Inventário do frigorifico

Desde já peço-vos desculpa por andar ausente.
Tive uma semana mais ou menos de férias e a minha filha também adoeceu.
A mudança de temperatura faz mossa em crianças mais sensíveis.

A minha semana em nada foi organizada.
Mas os meus inventários estão sempre actualizados. 
Pelo menos em papel.

Já vos falei do inventário da despensa, aqui.
E na semana passada, falei-vos do inventário de congelação, aqui.

Hoje venho falar-vos do inventário do frigorífico.

As vantagens deste inventário são, pelo menos para mim, as mesmas que referi para a despensa e para o inventário de congelação.

O facto de não haver desperdício alimentar, não comprar coisas que já existem, são de facto o que mais me agrada, neste tipo de organização.

Os legumes quando não são da horta de familiares, vou comprando durante a semana.
A mercearia onde os adquiro, compra-os dia sim, dia não, o que para mim é uma enorme vantagem.
E como é perto de casa e da escola da minha filha, não vejo necessidade de comprar grande quantidade e guarda-los no frigorífico.

Há ainda outros produtos que estão sempre presentes e que para mim são essenciais. 
Mas deixarei para publicações futuras, nesta mesma rubrica.

Também neste inventário, criei uma tabela em word.
Não a organizo por prateleiras mas por ordem alfabética, para mim faz mais sentido.

Se pretenderem os meus inventários, deixem o email, que eu envio.

Que outros temas de organização da cozinha, gostavam que eu falasse nesta rubrica?
Deixem as vossas sugestões.




21 setembro, 2017

Uns pãezinhos de leite com farinha de espelta e centeio deliciosos



Fiz estes pãezinhos com algum receio do resultado.
Mas em boa hora os fiz.
Não são nada idênticos aqueles pães de leite tradicionais, mas não são de todo menos saborosos.
Ontem falei-vos do livro, Cozinha vegetariana para bebés e crianças da Gabriela Oliveira.
Podem ver a publicação aqui.
E também disse que já tinha algumas receitas, para pôr em prática.
Mesmo eu e o meu marido estando em semana de férias, a minha filha precisa de lanche todos os dias para a escola.
Portanto, há "coisas" que não podem ser descuradas. 
Estes pãezinhos fazem-se rapidamente e é só levar ao forno.
Gosto de sugestões mais práticas para estes dias, por isso foi a cereja no topo do bolo, como se costuma dizer.

20 setembro, 2017

Um prato com leitura - Cozinha vegetariana para bebés e crianças da Gabriela Oliveira


Já disse na publicação anterior desta rubrica, que adoro livros de cozinha.
Lei-os como se tratassem de um outro tipo qualquer de livro, como por exemplo um romance.
O primeiro livro que tive desta autora, foi o Cozinha vegetariana para quem quer ser saudável.
Também é um livro interessantíssimo. 
Mas este livro, que hoje vos sugiro é maravilhoso, tem receitas muito práticas (o outro também) e que são do agrado dos pais e das crianças.
É um pouco dentro da linha do livro que vos falei na publicação anterior, que poderão consultar aqui.
Tem excelentes dicas para os lanches dos miúdos, o que em todas as alturas é muito bom, mas agora ainda mais.
Porque muitas(os) de nós tem que enviar lanche todos os dias.
Tenho imensas receitas já marcadas, para fazer. 
Mas no fim de semana, fiz o bolo de alfarroba ou chocolate.
Eu optei por fazer a vertente de alfarroba.
Não tem açúcar refinado e a farinha de alfarroba dá-lhe aquele toque que parece mesmo de chocolate.
Foi do agrado dos miúdos e graúdos que o provaram.
Dupliquei a receita, mas fica um bolo muito grande.
Quando voltar a repetir esta receita, irei fazer apenas a receita que vos deixo, que é como consta no livro.

Ingredientes p/ o bolo:

1 + 1/2 Chávena de tâmaras secas e descaroçadas (sem o banho de glicose)
2 Chávenas de farinha de espelta ou de trigo (utilizei espelta)
3 C. Sopa de farinha de alfarroba ou de cacau crú (utilizei farinha de alfarroba)
1 C. Sopa de fermento em pó para bolos
1 C. Café de bicarbonato de sódio
1 + 1/2 Chávena de bebida vegetal (utilizei de amêndoa)
4 C. Sopa de azeite ou óleo de coco derretido (utilizei óleo de coco)
1 C. Chá de sumo de limão
1/2 C. Café de extrato de baunilha (utilizei 1 C. Café de essência de baunilha)

Ingredientes p/ o recheio e cobertura:

1 C. Sopa de amido de milho
1 C. Sopa de farinha de alfarroba
1 C. Chá de cacau cru ou 1 quadrado de chocolate preto (+ 24 meses)(utilizei cacau cru)
1 Chávena de leite vegetal (utilizei de amêndoa)

- Triturar as tâmaras, num processador de alimentos ou num robot de cozinha. Eu utilizei o processador durante alguns segundos;

- Adicionar metade da farinha de espelta e voltar a triturar;

- Passei a mistura para o copo da Yammi e adicionei a restante farinha de espelta, a farinha de alfarroba, o fermento e o bicarbonato;

- Num copo alto, coloquei a bebida vegetal, o óleo de coco, o sumo de limão e a essência de baunilha e misturei com uma vara de arames;

- Adicionar ao copo da Yammi e misturar na vel. 4 apenas para incorporar todos os ingredientes;

- Untar uma forma com óleo vegetal e polvilhar com farinha de alfarroba;

- Levar ao forno pré-aquecido a 180º, até espetar um palito no centro do bolo e este sair limpo, no meu forno demorou cerca de 40min.;

- Deixar arrefecer e desenformar;

- Enquanto o bolo arrefece, preparar o recheio e cobertura;

- Dissolver o amido, a farinha de alfarroba e o cacau num pouco de bebida vegetal, mexendo com uma vara de arames;

- Adicionar a restante bebida vegetal e levar ao lume, até que o creme engrosse;

- Mexendo ocasionalmente;

- Deitar o creme ainda quente, por cima do bolo.

Como dupliquei o bolo, dividi a massa por duas formas iguais.
Para o creme também dupliquei os ingredientes e serviu de recheio e cobertura.
Parece um bolo complicado mas não é.
Não é demasiado doce.

Conhecem este livro? Qual a vossa opinião acerca dele?

19 setembro, 2017

Quem gosta de Arroz à valenciana?


Penso que esta é daquelas receitas que agrada a todos.
Porque tem marisco, lulas, frango, carne de porco e legumes.
Cá por casa costumo fazer mais vezes quando há muita gente, porque é um prato que rende imenso.
Não foi o caso desta vez.
Quando faço apenas para nós, faço maior quantidade e fico com duas refeições.
Faço a parte dos legumes, o marisco e as carnes, retiro uma parte e à outra junto arroz.
A parte que fica, depois é só fazer um acompanhamento.
Desta vez fiz esparguete.
Mas hoje trago-vos apenas o arroz à valenciana.
Utilizei estes ingredientes mas poderão utilizar o que mais gostarem e/ou o que tenham no frigorífico ou no congelador.

Ingredientes:

4 Bifanas em tiras
3 Peitos de frango em cubos
1 Lata de 8 salsichas
1 embalagem de argolas de lula da Pescanova
12 Camarões inteiros
60g de cenoura ralada
1/2 Pimento verde
1/2 Pimento vermelho
2 Tomates médios em cubos
260g de cogumelos
1 Alho francês em rodelas
1 Cebola picada
3 Dentes de alho laminados
100g de ervilhas
200ml de vinho branco
650 ml de caldo de peixe (tinha congelado)
150g de arroz vaporizado
Azeite
Sal

- Num tacho grande, colocar a cebola, o alho laminado, a cenoura, os pimentos, o tomate, os cogumelos e o alho francês, regar generosamente com azeite e temperar com sal;

- Levar ao lume, até que os legumes estejam macios;

- Adicionar 200ml de caldo de peixe caseiro descongelado;

- Acrescentar as carnes, as argolas, os camarões e as salsichas;

- Deixar cozinhar em lume brando, até que os ingredientes anteriores estejam praticamente cozinhados;

- Colocar as ervilhas, deixando-as cozinhar ligeiramente;

- Adicionar o restante caldo de peixe (450ml) e o arroz;

- Rectificar o sal;

- Quando o arroz estiver cozinhado, desligar o lume;

- Gosto de servir imediatamente, para que fique com caldo. Na fotografia não parece mas ficou com caldo.

Neste tipo de pratos, gosto de utilizar o arroz vaporizado, porque mesmo que sobre e seja aquecido, o arroz mantém os grãos inteiros. 
O que não acontece com outros tipos de arroz.
Poderão também, acrescentar polpa de tomate para que fique mais vermelhinho e não tão pálido quanto o meu.
Mas é produto que ultimamente tenho dispensado nos meus cozinhados.


18 setembro, 2017

Na minha cozinha sem desperdício - Azeite aromatizado em garrafas reutilizadas


Há uns tempos, ofereceram algumas garrafas destas mas com vinho ao meu marido.
Depois de ver uma vazia, achei que deveria guardá-la para alguma coisa.
Agora tenho guardado todas!
Há imenso tempo que não tinha, porque não fazia, azeite aromatizado em casa.
E estas garrafas pareceram-me perfeitas para os azeites aromatizados.
São pequenas, escuras e vedam muito bem.
Lavei as garrafas na máquina da loiça, retirei o rótulo e estavam prontas.

- Uma coloquei dentes de alho e enchi de azeite extra virgem suave;
- Na 2ª coloquei um ramo de orégãos frescos e azeite;
- Na última coloquei folhas de louro e azeite.

Uma óptima maneira de reaproveitarmos as garrafas e termos azeite aromatizado em casa, muito mais barato e ao nosso gosto.

Porque não basta reciclar, há que reutilizar.






17 setembro, 2017

Produtos e utensílios à mesa - Espiralizador da Kenwood


Tenho diversos utensílios para me ajudar a fazer as refeições e um deles é este espiralizador da Kenwood.
Tive um manual, mas não se tornava nada prático.
Gosto de equipamentos eléctricos.
Acho que são muito mais fáceis de utilizar e são mais duradouros.

Este espiralizador tem três cones:

Cone de corte Pappardelle - para fazer tiras largas, como por exemplo para lasanha;
Cone de corte Linguine - para transformar os legumes em esparguete;
Cone de corte Tagliatelle - para fazer tiras mais pequenas que o primeiro cone.

Ainda não experimentei fazer "placas" de lasanha, de nenhuma das dimensões, mas tenho utilizado imenso o cone de corte para fazer esparguete.

Deixo-vos uma sugestão de salada de pepino, cenoura, tomate cherry e cebola.

É muito simples.
Basta espiralizar o pepino e a cenoura.
Cortar o tomate ao meio e a cebola em meias luas.
E temperar a gosto.
Neste caso, com azeite, vinagre e flor de sal.

Já conheciam este equipamento?

16 setembro, 2017

A Marta leva lancheira - Sugestões para o lanche e uma receita de bolachas

Esta é a primeira publicação desta rubrica.
Agora que começou a escola, há necessidade, pelo menos eu sinto-a, de organizar os lanches para a semana inteira.
Já era assim o ano passado, e resultou tão bem, que este ano irei proceder da mesma forma.

Irei deixar-vos algumas sugestões para que o lanche não seja apenas o tradicional pão com alguma coisa.
Eu já há algum tempo que me preocupo com este assunto.
Mesmo para os miúdos, torna-se cansativo comer sempre a mesma coisa.
A minha filha não é diferente dos outros e também diz que a colega A ou o colega B levam bolachas de chocolate, batatas fritas, entre outras coisas.
Mas eu tento explicar-lhe que essas opções não fazem parte de uma alimentação saudável.
A minha filha se levar lanches que gosta, até não reclama muito.
Daí ter dito numa outra publicação, que a minha cozinha nesta altura torna-se num laboratório.
É muito esquisita e tenho que arranjar formas de que coma bem mas que sejam do seu agrado.

A escola da minha filha, salvo erro, é o 3º ano que implementou uma ideia, que a mim me agradou imenso e que de certa forma me ajudou a conseguir que levasse opções saudáveis.
Têm uma actividade que se chama, Lanche Saudável.
Ocasionalmente, por norma uma vez por semana, a professora vê o que levam para o lanche e se for saudável, levam bolinha verde, se não for levam bolinha vermelha.
Claro, que a Marta quer levar sempre bolinha verde e como não sabe qual o dia que a professora vai ver o lanche, quer coisas diferentes.
Também já tem havido equívocos, como por exemplo, levar as bolachas da Marta e a professora pensar que eram de chocolate e marcar-lhe bolinha vermelha.
Mas claro que o diálogo resolve sempre tudo.


Recentemente vi uma receita de bolachas com apenas três ingredientes no blog da Sofia.
Decidi experimentá-las e foram um enorme sucesso.

Eu fiz estas mesmas bolachas como a Sofia as fez, por isso não vejo necessidade de publicar aqui a receita.
Se clicarem no nome da Sofia, irão directamente à receita de que vos falo.
Apenas acrescentei umas amêndoas sem pele e inteiras, por cima das bolachas, antes de as levar ao forno.
Experimentem-nas, são deliciosas e muito fáceis de fazer.

Deixo-vos agora algumas sugestões para as lancheiras:

E se quiserem optar por um dos dias, enviar pão, que é o que faço, podem sempre fazer este pão, que é delicioso.

Envio sempre uma peça de fruta.
E por vezes leite ou iogurte.
Nas férias dei-lhe a provar algumas bebidas vegetais, para substituir o leite e gostou.

Gostaram da primeira publicação desta rubrica? 
Partilhem também os lanches das vossas crianças.
Também preciso de ideias.

15 setembro, 2017

Organizar, planear e cozinhar - Inventário de congelação

No seguimento da publicação anterior desta mesma rubrica, segue-se mais um inventário, mas desta vez do congelador.
Eu disse que tinha vários inventários cá por casa.
São uma óptima ferramenta de organização.
E tal como referi anteriormente, são uma excelente ajuda para se tornar o processo da lista de compras e da ementa semanal mais prática.

Há algum tempo atrás, eu tinha um frigorífico pequeno, com um congelador mini.
É certo que sobrevivemos, mas a necessidade de o substituir, fez com que procurasse uma solução à medida cá de casa.
Eu faço sempre uma pesquisa intensiva quando preciso comprar alguma coisa, manias...
Principalmente quando são equipamentos para a casa.
Decidi comprar um que fosse só frigorífico e uma arca vertical com 7 gavetas.
Foi uma excelente escolha.

Voltando ao inventário do congelador.
Dividi cada gaveta para um tipo de produtos.

1ª Gaveta - Charcutaria no geral
                   Queijos

2ª Gaveta - Pão
                  Gelados

3ª Gaveta - Peixe
                  Marisco

4ª Gaveta - Carnes brancas

5ª Gaveta - Carnes vermelhas

6ª Gaveta - Legumes
                   Frutas

7ª Gaveta - Massas (folhadas, quebradas, etc.)


Tal como no inventário da despensa, fiz uma tabela no word, mas por gavetas.

E assim facilmente sabem o que têm no congelador.
Sem que por vezes andemos perdidas.

Se quiserem algum dos inventários, é só dizerem.
Eu envio-vos por email.



         


14 setembro, 2017

Aquela receita de lombo inventada, que ficou deliciosa


Costumo fazer lombo de porco de outra forma, com laranja.
Mas não tinha laranjas em casa...
Resolvi improvisar com o que havia, sem olhar para nenhuma receita.
E o resultado não poderia ter sido melhor.
Ficou suculento e bastante saboroso, o que se quer para um tipo de carne, que por si só, é seca.
Mas podemos contornar a situação e modificá-la.
Havia sobras de arroz já feito para acompanhar e com o lombo no forno, pude fazer outras coisas.
É por isso que uso e abuso do forno.
E com a temperatura a mudar, sabe muito bem.

Ingredientes:

1 Lombo
2 Cebolas grandes
6 Dentes de alho
Azeite
Sal
1 C. Sopa de Orégãos
1 C. Chá de Louro moído
1 C. Sopa de Pimentão doce fumado
200ml de Vinho tinto
100ml de Vinho branco
50ml de Vinho do Porto

- Pré-aquecer o forno a 180º, na função ar forçado. Se o vosso forno não tiver esta função, coloquem na função de cozer de ambos os lados.

- Com a ajuda de uma mandolina, laminar a cebola e colocar no fundo de um recipiente que possa ir ao forno;

- Esmagar os alhos, com casca e colocá-los sobre a cebola;

- Regar com um fio de azeite;

- Colocar o lombo e temperá-lo com o sal, os orégãos, o louro moído e com o pimentão doce fumado;

- Regar com os vinhos e levar ao forno, cerca de 1h30m, mais ou menos;

- A meio do tempo, virar o lombo;

- Quase no fim do tempo, retirar o lombo e colocá-lo em cima da tábua para cortá-lo e deixar descansar um pouco, para que não perca a maior parte dos sucos da carne, 5 min.;

- Cortar o lombo em fatias e colocar mais 15 min..

Adoro criar esta cama de cebola nos assados no forno, torna a carne mais saborosa e confere-lhe mais humidade.







13 setembro, 2017

Umas panquecas diferentes no forno - Panquecas de agrião


Estas panquecas, para mim, resultaram na perfeição.
Nesta altura, a minha cozinha parece um laboratório.
Tenho andado em testes ao paladar da minha filha.
Para além das receitas habituais que costumo fazer para os lanches da pequena, quer aqui em casa, quer para levar para a escola, procuro sempre novas receitas.
E estas panquecas, são uma óptima sugestão.
Pela praticidade de transporte para a escola ou até mesmo pela rapidez com que as preparamos nos dias mais atarefados cá por casa, em que é necessário um lanche.
Nunca tinha feito panquecas no forno e gostei imenso do resultado.
A pequena não as apreciou assim de forma simples.
Mas contornei a sugestão, barrei uma com manteiga de amendoim e coloquei outra por cima.
E assim, adorou.

Ingredientes:

60g de agrião (talos incluídos)
1/2 Cháv. de flocos de aveia
1/2 Cháv. de farinha de arroz integral
1 Ovo caseiro (era de pata)
150ml de bebida vegetal de amêndoa
1 C. Sopa de açúcar amarelo

- Pré-aquecer o forno a 180º;

- No copo da yammi, coloquei todos os ingredientes e triturei até obter uma mistura lisa;

- No tabuleiro do forno, coloquei a base de silicone de ir ao forno, e distribui a massa. Cerca de 2 colheres de sopa para cada panqueca;

- Levei ao forno cerca de 20 min.;

- A meio do tempo, virei-as;

- Retirar do forno e podem ser servidas imediatamente.

Poderão servir simples ou acompanhadas a gosto.
Não ficam tão altas, como de modo tradicional.
Nem ficam tão húmidas.
Mas irei repetir com outras receitas de panquecas.



12 setembro, 2017

O tempo voa e já vão três meses...

Como já tem sido hábito, a cada mês faço um balanço das publicações mais visitadas.
Hoje faz precisamente 3 meses que comecei esta aventura.
E estou a adorá-la.
É bom ter-vos desse lado.
Têm-me dado alento para continuar, quer com as vossas visitas, os vossos comentários, as parcerias e os convites.
Mas acima de tudo, são os leitores e seguidores que têm permitido que esta aventura tenha longevidade.
E eu sou muito grata por isso.

Vamos às três publicações mais vistas:







Acho curioso que a primeira publicação se mantenha sempre nas publicações mais vistas.
Todas as publicações que fiz, faço e farei, são de todo confeccionadas, escritas e partilhadas com o coração.
Obrigada mais uma vez a cada um de vós!

11 setembro, 2017

Na minha cozinha sem desperdício

Esta publicação é da autoria da Anna, do blog Veg'Aerial.
Este é o primeiro de muitos.
Pois a Anna fará mais publicações sobre o assunto aqui no Sabores do Ninho.
É uma pessoa muito especial para mim.
Há relações que não se conseguem expressar em palavras...
Há pessoas que entram na nossa vida e nos fazem muito bem.
Acredito que nada é por acaso.
Tudo tem um propósito...
Obrigada minha querida Anna, por este texto magnifico.
Por teres aceite o meu convite de imediato.
Por tantas vezes, mesmo sem tempo, estás ai...



Ter uma cozinha amiga do ambiente é cada vez mais fácil. Basicamente precisam de força de vontade e praticidade. Mas primeiro, lembrem-se - vivemos num mundo em que é impossível de o "zero" ser mesmo zero. Só o facto de respirarmos, já prejudica o planeta.
Mas podemos sempre melhorar a situação, ajudar o nosso planeta e ainda uma carrada de benefícios (acreditem que não vão encontrar nenhum maleficio nisto!).

Trago-vos, então, algumas dicas simples para que possam transformar a vossa cozinha numa cozinha "zero waste".

1. Substituir os guardanapos de papel por guardanapos de pano.
Não dá trabalho, ao contrário do que possa pensar. Cada membro da família ou morador da casa tem o seu pano, que pode marcar com a letra inicial, por exemplo, e obvio que não há necessidade de o lavar após cada uso (a não ser que fique mesmo muito sujo, o que não é comum). Pode, por exemplo, lavar todas as semanas, ou apenas quando reparar que está sujo. E pode ter alguns de reserva para visitas ocasionais. Simples, certo?
Poupa dinheiro, poupa as embalagens de plástico e ainda milhares de guardanapos de papel que, convenhamos, são desnecessários.

2. Substitua as toalhas de papel (o tipo rolo de papel) por panos de microfibras.
Estes panos são fantásticos, limpam em profundidade, podem ser usados tanto na cozinha como fora dela e duram imenso tempo. Experimente, e vai ver que não se arrepende. Basta ter alguns, que será suficiente (mas obvio, que tudo depende de cada um e de cada cozinha).

3. Invista em sacos reutilizáveis.
Tanto sacos para poder comprar legumes, fruta e outros, como sacos para transportar as compras.
Hoje, em Portugal, já há imensas lojas a granel próprias para isso, onde pode até usar frascos de vidro. Imagina o plástico que poupará?
Todos os supermercados o permitem, desde que consiga colar a etiqueta. Se tiver problemas, peça uma justificação (não acredite na "é contra a politica da loja" porque não é - se fosse assim, seria a mesma situação em todas as lojas da cadeia).  

4. Armazene a comida em frascos de vidro.
depois de começara comprar a granel, acredite que os frascos de vidro vão ser os seus melhores amigos! Mas não é só isso - qualquer comida pode (e deve) ser guardada em embalagens de vidro. Aguentam muito mais tempo no frigorifico ou despensa, o que irá diminuir o desperdício de comida (um problema muito comum, que também deve ser evitado!).

5. Para além de comprar a granel, como já referi, quando tal não é possível, opte por comprar embalagens maiores (isto caso a comida se conserve).
Por exemplo, leguminosas, cereais. Em vez de optar por comprar 1kg de arroz, compre um saco de 5 kg. Existem estas opções em quase todas as grandes superfícies!

6. Tenham em atenção a embalagem.
Obvio, que quando vão comprar algum alimento, devem focar-se no alimento em si. Masse tiverem a opção de a embalagem ser de plástico, ou de vidro, escoham a segunda. Pode ser mais caro, mas não vai ser o planeta a pagar por isso. Para além disso, o vidro pode ser reutilizado as vezes que quiserem, pode passar para a filha e a neta. O plástico? Para além de conter componentes nocivos para a saúde, que podem passar para a comida ou bebida que vai consumir (principalmente com calor - NUNCA consuma nada numa embalagem de plástico que esteve em contacto com o sol), as embalagens de plástico não serão reutilizadas mais do que uma dúzia de vezes. Obvio, que irá depender do tipo de plástico, e do tipo de cuidado. Mas mais tarde ou mais cedo, terá de ser substituído. E será abandonado, e demorará centenas de anos a desaparecer da face da terra.

Há imensas dicas que poderia dar mais. Mas sejam originais. Pensem que, o básico da filosofia do zero waste é a reutilização. Tenham isso em mente quando forem comprar alguma coisa. "Poderei reutilizar isto muitas vezes? Não haverá outra alternativa a esta embalagem?".
Muito simples! Há coisas mais básicas que poderão também fazer - trocar as garrafas de plástico por garrafas reutilizáveis (de preferência de vidro - uma ótima reutilização para quem compra polpa de tomate em garrafas de vidro), deixar de usar palhinhas - se tiver crianças, pode ser comprar palhinhas reutilizáveis; entre outros.

Há cada vez mais pessoas a serem conscientes em relação às suas escolhas, para que estas não tragam tantas consequências negativas. Seja uma delas :) A sua escolha vai influenciar o nosso futuro!!

Com amor,
Anna.

Gostaram da publicação? Deixem a vossa opinião nos comentários. Obrigada.